domingo, 27 de junho de 2010

Nas Questões Medianímicas

Pelo Espírito Marco Prisco

Diante de alguém com a mente em desalinho você logo afirma: “é um médium”.
Seja prudente.
Perturbação psíquica não é síndrome de mediunidade.

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Examinando alguém em estado de obsessão você prescreve: “necessita desenvolver a mediunidade”.
Guarde cautela.
Desenvolver mediunidade não significa elastecê-la, mas discipliná-la.

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Considerando os distúrbios emocionais da época você exclama, exaltado: “todos são médiuns obsidiados”.
Faça-se comedido.
Sintetizar todas as misérias morais e mentais na mediunidade é o mesmo que amaldiçoá-la.

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Ouvindo uma pessoa narrar as próprias dificuldades você é taxativo: “mediunidade manipulada por obsessores”.
Adote a vigilância.
Há obsidiados que são perseguidos em si mesmos pelas íntimas imperfeições.

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Ante qualquer infortúnio que lhe chega ao conhecimento você elucida: “a mediunidade sem assistência é a causa-matriz”.
Examine melhor a questão.
Os efeitos de hoje nasceram nas causas do passado.

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Perante um companheiro em sofrimento, você logo informa: “mediunidade com francas possibilidades”.
Evite explicações apressadas.
Sofrimento é débito em regime de resgate.

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Sim, somos todos médiuns, porque sempre estamos no meio...
A mediunidade a que você se refere, que é encontrada na História em todas as épocas, e que nos deu as sublimes informações espiritistas é faculdade abençoada que não pode ser examinada num lapso de tempo entre um conceito e uma banalidade.


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Quando você estiver à frente de alguém com problemas psíquicos de natureza medianímica, não opine, invigilante; receite “O LIVRO DOS MÉDIUNS”, guia eficaz para quem deseja servir com segurança, construindo o próprio equilíbrio.
Quanto possível, restrinja opiniões vulgares em torno da mediunidade, se você deseja ajudar, para que a mordacidade e a zombaria não lhe aplaudam os conceitos sobre uma faculdade que possivelmente você não conhece com propriedade nem exatidão.




FRANCO, Divaldo P. “Ementário Espírita”. 4ª ed. Pelo Espírito Marco Prisco. Matão, SP: Casa Editora O Clarim.

Bons estudos!
Carla e Hendrio



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