quarta-feira, 20 de junho de 2012

5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida

O Movimento Nacional da Cidadania pela Vida — Brasil Sem Aborto está organizando a 5ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida, a qual ocorrerá em 26 de junho de 2012 na Esplanada dos Ministérios. Assista, abaixo, a um vídeo sobre o evento.

Este Movimento apoia a aprovação do Estatuto do Nascituro (Projeto de Lei 478/2007), atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados.

Em seu Artigo 3º, o Estatuto do Nascituro diz que “O nascituro adquire personalidade jurídica ao nascer com vida, mas sua natureza humana é reconhecida desde a concepção, conferindo-lhe proteção jurídica através deste estatuto e da lei civil e penal.” O texto é coerente com as orientações constantes da questão 344 de “O Livro dos Espíritos”: “Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até ao instante em que a criança vê a luz.”


É, também, alertado que uma comissão de juristas, escolhida pelo Senado para elaborar o anteprojeto do novo Código Penal, aprovou, em março de 2012, propostas de mudanças no artigo que trata do aborto.

O artigo 128 do Código Penal, atualmente, não pune o aborto apenas em dois casos:
  • Se não há outro meio de salvar a vida da gestante;
  • Se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

O anteprojeto do artigo 128 passa a excluir a punição ao crime de aborto em cinco casos:
  • Se houver risco à vida ou à saúde da gestante;
  • Quando a gravidez resulta de violação da dignidade sexual;
  • Quando a gravidez resulta do emprego não consentido de técnica de reprodução assistida;
  • Comprovada a anencefalia ou quando o feto padecer de graves e incuráveis anomalias que inviabilizem a vida independente, em ambos os casos atestado por dois médicos;
  • Por vontade da gestante até a 12ª semana da gestação, quando o médico constatar que a mulher não apresenta condições psicológicas de arcar com a maternidade.

O texto desse anteprojeto pode ser lido no site do Ministério Público Federal.

Informe-se através das fontes oficiais; divulgue a informação precisa, e colabore com as iniciativas em favor da Vida.



Leia também, neste blog, as postagens “Considerações sobre o aborto induzido”, “Considerações sobre o aborto induzido (2)”, “Considerações sobre o aborto induzido (3)” e “Considerações sobre o Aborto Espontâneo”.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Na véspera da necessidade

Meditemos a respeito da mensagem da Espiritualidade para todos nós...

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Diante de algo bom a realizar, não hesites. Faze-o logo.

Não cultives indecisão, em se tratando de concretizar o melhor. Se o homem titubeia, receando edificar o bem que a vida lhe pede, a morte não vacila no horário a que deve atender.

Chegou o momento da visita a alguém que sofre? Vai. Não argumentes contigo contra a resolução.

Sentes-te decidido a doar determinado recurso, em favor dos outros? Dá imediatamente. Segue a boa intenção.

Sê confiante. Ousa construir a fraternidade. Não albergues a irresolução em problemas que se refiram a servir.

No que tange a obrigações nobilitantes, o maior prejuízo da dúvida é a perda de tempo, de vez que as leis do destino não nos desculpam a falta, na execução dos deveres que não admitem demora. Pagaremos pela omissão.

Decide-te, conjugando pensamento e forma, projeto e construção, para que o sonho se faça realidade. Amanhã, os horizontes são outros, os caminhos talvez mais ásperos, as companhias imprevisíveis.
 
Foto: Hendrio Belfort

Não te justifiques, fantasiando a tibieza de precaução. Em todas as épocas da Humanidade, a preguiça e a astúcia têm vestido a túnica da prudência para largar os infelizes. Acolhe o dever de ânimo forte. Lança o primeiro passo no serviço, e depois, se perseveras, o próprio serviço incumbir-se-á de traçar-te orientação na continuidade da obra que te abrilhantará a estrada.

O desânimo geralmente nasce na alma; talvez num caso entre mil, será justo responsabilizar o corpo enfermo pela eclosão desse corrosivo mental. Não aguardes no sofá ou no leito a solução que nunca vem por não te dispores à alegria de auxiliar; resolve agora, ajuda na véspera da necessidade. Quando a ideia edificante brota no cérebro é que a inspiração da Espiritualidade Superior te visita.

Perante o Evangelho, não há situações dilemáticas. “Quem não é por mim, é contra mim”; “seja o teu falar sim, sim, não, não” — ensinou-nos o Cristo de Deus. Hesitar em questões de fraternidade é estagnar-se, paralisando as mais elevadas funções da vida; por isso, frente à caridade, todo impasse é atraso na evolução.

Muita gente afirma temer compromisso na concretização da felicidade do próximo, no entanto pensará de outro modo se observar que a Divina Sabedoria não pede ao capim que produza laranjas, nem acalenta rosas em tratos de areia.

Sigamos pela trilha da decisão. Ninguém é chamado ao serviço que não possa fazer.


Luiz Mariano de Barros Fournier


VIEIRA, Waldo. “Seareiros de Volta”. Por Diversos Espíritos. 4.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1987. p. 56-57.