terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Finalidade da Existência

A proximidade da virada do calendário terreno, ao iniciar um novo ano, nos convida a considerar como foi vivenciado o tempo até aqui e quais as perspectivas, objetivos e sonhos para o próximo período de tempo.

O que norteia nosso planejamento?


Visão materialista e espiritualista da vida

Em “O Evangelho Segundo o Espiritismo” [1], há uma mensagem assinada por Um Espírito Protetor que é finalizada com a pergunta: “Seria essa a finalidade da existência que Deus vos outorgou?”

Nessa mensagem, o Espírito Protetor questiona nossas prioridades.
“Quando considero a brevidade da vida, dolorosamente me impressiona a incessante preocupação de que é para vós objeto o bem-estar material, ao passo que tão pouca importância dais ao vosso aperfeiçoamento moral, a que pouco ou nenhum tempo consagrais e que, no entanto, é o que importa para a eternidade.”
A brevidade da vida neste contexto refere-se a nossa encarnação atual. O que é o período de uma encarnação, ainda que longeva, de 70, 80, 100 anos, frente a todos os muitos e muitos anos que temos pela frente em nossa vida de espíritos imortais? Um período muito breve, muito rápido. Podemos traçar um paralelo com o iniciar de mais um ano letivo na escola... Ao vermos os livros, os cadernos ainda vazios, parece que há muita coisa para estudarmos, mas quando nos damos conta, já se passaram vários anos e já vamos sair da escola. É tão rápido...

Continuando sua análise, o Espírito Protetor diz que fica dolorosamente impressionado observando a nossa opção – enquanto Humanidade, no grau evolutivo que em média nos encontramos na Terra –, ao dedicarmos mais tempo ao bem-estar material em detrimento do aperfeiçoamento moral.

Do ponto de vista materialista, ou seja, considerando a não existência da alma e da continuidade da vida após a morte do corpo físico, é natural agir conforme diz o Espírito Protetor, preocupando-nos incessantemente com o bem-estar material.

Mas e do ponto de vista espiritualista? Considerando que existe alma e que esta continua sua jornada após a morte do corpo físico, que tempo estamos dedicando ao aperfeiçoamento moral? Como estamos nos alimentando, enquanto almas encarnadas, seja no exercício da prece, pelo menos no início e fim do dia, na leitura/estudo de obras edificantes? Como estamos nos aprimorando moralmente, a partir da observação de nós mesmos (o autoconhecimento) e de propostas de mudança interior? Quanto tempo dedicamos a essas atividades? Estamos vivendo como materialistas ou espiritualistas? São reflexões que somos convidados a fazer, porque, de acordo com o modo como estamos vivendo, estamos definindo qual é, para nós, a finalidade da existência.

Natural que não vamos nos ausentar do mundo material. Temos as nossas responsabilidades enquanto encarnados, que também nos auxiliam em nosso progresso, tanto material quanto espiritual, tanto individual quanto coletivo. E vale lembrar que o nosso planeta Terra é também uma escola, e como escola, oferece várias oportunidades de aprendizado, mesmo nas atividades materiais (nosso aprimoramento intelectual, nossa atitude com o meio ambiente, o modo como realizamos nossos trabalhos/estudos). Como estamos vivenciando essas aulas do dia-a-dia? Como materialistas ou como espiritualistas? Essas oportunidades que vivenciamos no mundo material são um fim em si mesmas ou meios, instrumentos para que possamos nos observar e nos melhorar?

Continua o Espírito Protetor:
“Dir-se-ia, diante da atividade que desenvolveis, tratar-se de uma questão do mais alto interesse para a Humanidade, quando não se trata, na maioria dos casos, senão de vos pordes em condições de satisfazer a necessidades exageradas, à vaidade, ou de vos entregardes a excessos.”
O convite é para descobrirmos as razões de nossas atitudes. Segundo o Espírito Protetor, algumas atividades nas quais estamos nos esforçando muito, aparentemente por uma razão muito positiva, pode não ter uma motivação tão louvável: necessidades exageradas, vaidade e excessos demonstram que estamos sendo egoístas. E, o que é mais preocupante, gerando a ilusão de que estamos contribuindo para a Humanidade...
“Credes, então, realmente, que vos serão levados em conta os cuidados e os esforços que despendeis movidos pelo egoísmo, pela cupidez ou pelo orgulho, enquanto negligenciais do vosso futuro, bem como dos deveres que a solidariedade fraterna impõe a todos os que gozam das vantagens da vida social?”
O Espírito Protetor que assina a mensagem multiplica questionamentos nos convidando à reflexão: estamos nos dedicando e esforçando muito, mas pelo quê? Quando motivados pelo egoísmo, pela cupidez (ambição, desejo excessivo por riqueza) ou pelo orgulho, nos esforçamos na direção equivocada, e descuidamos do futuro e do presente, pois não cumprimos “os deveres que a solidariedade fraterna impõe a todos os que gozam das vantagens da vida social”. Que será isso? Imaginemos uma pessoa muito famosa, muito influente. Esta visibilidade que a pessoa tem, ainda que ela não tenha recursos financeiros, pode ser usada em benefício de alguma causa positiva. E a pessoa nem precisa ser muito famosa, porque hoje quase todos podemos utilizar rede social, e ali somos vistos e influenciamos. O que estamos curtindo/compartilhando está servindo a alguma finalidade útil? Há várias outras situações em que podemos agir com “solidariedade fraterna”, ainda que não seja nas redes sociais. A pergunta do Espírito Protetor tem como objetivo nos levar a pensar sobre como e com que finalidade estamos vivendo esta encarnação.


Visão espírita da vida

No Dicionário [2], as definições de finalidade e existência são:
  • Finalidade: Aquilo que se pretende alcançar, obter; propósito, fim. Intenção para o desenvolvimento de algo: objetivo; 
  • Existência: A vida; a ação de permanecer vivo, de viver.

Finalidade da existência refere-se, portanto, ao objetivo da vida, já esclarecido que “existência”, neste contexto, refere-se à encarnação atual.

Em termos individuais, cada um tem a sua finalidade de vida. Cada um tem o seu planejamento espiritual, os seus desafios e, voltando ao exemplo da escola, as matérias que escolheu fazer nesse ano letivo, que seria a sua encarnação atual. Mas há algo comum a todos. Segundo o pensamento do escritor Victor Hugo (Espírito), na obra Árdua Ascensão:
“O homem (...) necessita despertar para as responsabilidades mais altas, adquirindo conhecimento, consciência da finalidade da sua existência na Terra, passo inicial para a aquisição do progresso real, que é o intelecto-moral, propiciador da legítima felicidade, afinal, meta e aspiração maior de todas as criaturas, embora os diferentes e, normalmente equivocados meios de que a maioria se utiliza para alcançar o mister.” [3]
Victor Hugo faz-nos repensar alguns conceitos corriqueiros sobre a finalidade da existência. A ideia do despertamento para responsabilidades mais altas não é compatível com simplesmente “gozar a vida”. Consciência da finalidade de sua existência se contrapõe ao pensamento de que “não pedimos para nascer”, ou ainda que tudo é fruto do acaso. O estudo da Doutrina Espírita demonstra que, ao atingir determinado nível evolutivo, o Espírito pede para reencarnar e planeja sua encarnação, com a orientação de seu Espírito Protetor. E por fim, ao entender que não “está aqui por acaso”, pode focar melhor o seu progresso intelecto-moral, extraindo de cada situação aquilo que realmente importa. E, com o progresso, conquista a legítima felicidade.

E o que a Doutrina Espírita nos esclarece acerca do objetivo da encarnação? Busquemos essas informações em “O Livro dos Espíritos” [4], primeira obra da Codificação (a qual abreviaremos como LE em trechos do presente estudo).

A questão referente a esse tema pode ser encontrada no capítulo II da segunda parte de “O Livro dos Espíritos”, subtítulo “Objetivo da encarnação”, qual seja:
132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição.”
Quando estudamos em sequência “O Livro dos Espíritos”, temos mais facilidade de entendimento porque algumas questões já foram esclarecidas anteriormente. Esse é um caso. Na questão 115, os Espíritos revelaram que:
“Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem saber. A cada um deu determinada missão, com o fim de esclarecê-los e de os fazer chegar progressivamente à perfeição, pelo conhecimento da verdade, para aproximá-los de si.” 
Desta forma, não é por acaso que encarnamos. Temos pelo menos uma missão: o aprimoramento de nós mesmos. Lembrando a escola, temos alguns trabalhos a realizar, exercícios a fazer, para adquirirmos esse conhecimento.

Ainda na questão 115, os Espíritos esclareceram que nessa perfeição, que sabemos ser uma perfeição relativa, já que a perfeição absoluta é de Deus, vamos encontrar a felicidade pura. Aquela felicidade legítima citada por Victor Hugo.

E os Espíritos Superiores continuam (LE q. 115):
“(...) Passando pelas provas que Deus lhes impõe é que os Espíritos adquirem aquele conhecimento. Uns aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa à meta que lhes foi assinada. Outros, só a suportam murmurando e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeição e da prometida felicidade.”
O termo prova lembra também aquele momento escolar em que vamos testar o que aprendemos. Os Espíritos destacam a finalidade da prova: adquirir conhecimento.

E se não adquirimos o conhecimento suficiente? Se não “passarmos na prova”? Vamos recomeçar. Pedir uma nova oportunidade, preparar-nos bem, e passar pela prova novamente, até conseguirmos atravessá-la. 
Voltemos então à resposta à questão 132:
“Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal (...)”
Vicissitude significa sequência de mudanças ou transformações; variação. Não é necessariamente algo negativo. Sobre expiação, missão e prova, podemos entendê-las, de modo resumido, como:
  • Missão – é uma tarefa que o Espírito se propõe a fazer (LE questão 572) e tem sempre por finalidade o bem.
  • Expiação – resultado de uma falta cometida; relacionada ao passado do Espírito.
  • Prova – relacionada ao futuro do Espírito.

Em certos casos, a prova se confunde com a expiação, isto é, a expiação pode servir de prova, e reciprocamente. 
“As misérias da Terra são, pois, expiação, por seu lado efetivo e material, e provas, por suas consequências morais. Seja qual for o nome que se lhes dê, o resultado deve ser o mesmo: o melhoramento. Em presença de um objetivo tão importante, seria pueril fazer de um jogo de palavras uma questão de princípio. Isto provaria que se dá mais importância às palavras que à coisa.” [5]
Passamos por situações, vivências, que podem ser categorizadas como provas ou expiações, mas o nome que se dá não é o essencial. O importante é o resultado, o conhecimento adquirido, o progresso.

Retornando à resposta à questão 132, os Espíritos Superiores acrescentam: 
“(...) Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da criação.”
Portanto, observa-se que à primeira finalidade, que é chegar à perfeição, soma-se a segunda finalidade, que é preparar-nos para bem realizar a parte sob nossa responsabilidade na obra da criação. Podemos buscar como exemplo o nosso Mestre Jesus. Temos a informação, no livro “A Caminho da Luz”, que Jesus é o governador da Terra e que a presidiu desde a sua formação, quando se desprendeu do Sol... Imaginemos o quanto de conhecimento precisamos ter para coordenar a formação de um planeta! 

Joanna de Ângelis, no livro “Filho de Deus” [6], faz-nos uma pergunta:
“Considerando-se a tua ascendência divina, já te deste conta de que és herdeiro de Deus?”
E o que é a herança de Deus? O Universo e todas as almas que estão progredindo nele... A encarnação serve para nos preparar para assumirmos essa herança divina e geri-la bem.

Os Espíritos Superiores finalizam a resposta à questão 132:
“Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
Além do progresso individual, concorremos para o progresso coletivo. Além do progresso material, realizamos progresso espiritual, se estivermos atentos às atividades desenvolvidas. Não é lógico considerarmos que o desenvolvimento material dependa apenas dos Espíritos Superiores. Considerando que temos o instrumento adequado (o corpo físico), cabe-nos a responsabilidade de realizar a parte material relativa a este progresso. Um exemplo muito simples: nossos Espíritos Protetores não vão separar o lixo em reciclável e orgânico, não vão cuidar da limpeza física da rua... Essa é a parte de responsabilidade dos encarnados. 

Em relação à finalidade da encarnação, vale considerar ainda a questão que Kardec apresentou aos Espíritos Superiores sob número 573 (LE):
573. Em que consiste a missão dos Espíritos encarnados?
“Em instruir os homens, em lhes auxiliar o progresso; em lhes melhorar as instituições, por meios diretos e materiais. As missões, porém, são mais ou menos gerais e importantes. O que cultiva a terra desempenha tão nobre missão, como o que governa, ou o que instrui. Tudo em a Natureza se encadeia. Ao mesmo tempo que o Espírito se depura pela encarnação, concorre, dessa forma, para a execução dos desígnios da Providência. Cada um tem neste mundo a sua missão, porque todos podem ter alguma utilidade.
(grifo nosso).
Os Espíritos Superiores reforçam a ideia de que, quando nós estamos encarnados, além da responsabilidade relativa ao nosso melhoramento pessoal, temos responsabilidades em relação ao mundo físico. E não importa em qual posição social estejamos, seja como lavrador, governador, educador, todas são oportunidades, tanto de melhoria pessoal quanto de melhoria do mundo que nos cerca. Além disso, não importa em qual grau da escala evolutiva estejamos, pouco evoluído ou muito evoluído, cada um pode ser útil do jeito que se encontra (LE q. 559). Não há ninguém que não tenha algo para fazer ou ensinar; há algo que está sob sua responsabilidade, é a sua missão. E naturalmente, como vimos antes, as missões estão sempre relacionadas ao bem, pois ninguém tem a missão de fazer algo errado ou mau. 

Resumindo as análises apresentadas até o momento, verificamos pelo menos 3 finalidades para a existência:
  • Finalidade 1 – chegar à perfeição (LE q. 132).
  • Finalidade 2 – preparar-nos para a parte que nos toca na obra da criação (LE q. 132), já que somos herdeiros de Deus e precisamos nos preparar para gerir essa herança.
  • Finalidade 3 – instruir os homens, auxiliar o progresso; melhorar as instituições, por meios diretos e materiais (LE q. 573).



Jesus e a finalidade da existência

Como a Doutrina Espírita é o Cristianismo redivivo, ou seja, o Cristianismo trazido de novo em sua pureza, esta nos relembra os ensinamentos de Jesus, nosso Mestre, Professor amigo, guia e modelo. Sobre este tema, há diversas passagens que poderiam ilustrar o estudo sobre a finalidade da existência.

Pintura de Simon Dewey

Escolhemos a passagem narrada pelo Evangelista Lucas, no capítulo 10, versículos 38 a 42:
“Caminhando Jesus e os seus discípulos, chegaram a um povoado onde certa mulher chamada Marta o recebeu em sua casa.
Maria, sua irmã, ficou sentada aos pés do Senhor, ouvindo a sua palavra.
Marta, porém, estava ocupada com muito serviço. E, aproximando-se dele, perguntou: ‘Senhor, não te importas que minha irmã tenha me deixado sozinha com o serviço? Dize-lhe que me ajude!’
E respondendo Jesus, disse-lhe: ‘Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária;
E Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.’”
A passagem de Jesus em casa de Marta e Maria apresenta muitos ensinamentos... Relacionando-a com a finalidade da existência, consideremos a situação das duas irmãs: a agitação e inquietação de Marta e a serenidade de Maria. Observamos que Marta vivia ansiosa e afadigada. Podemos associar esse comportamento de Marta àquele que vimos na mensagem inicial de Um Espírito Protetor, com referência aos trabalhos penosos, à existência de sacrifício... Jesus esclarece: mas só uma coisa é necessária.

Imaginemos um estudante que se prepara para receber um diploma e exercer determinada profissão. Em sua formação, utiliza livros, cadernos, tudo que é útil para aquele momento de aprendizado, todavia, no exercício de sua profissão, precisará da lição aprendida, não mais do material escolar. Da mesma forma, enquanto Espíritos em evolução, todas as situações que vivenciamos são nossos materiais didáticos. Eles são meios para adquirirmos conhecimento e experiência, mas não fins em si mesmos. 

Marta, em seu comportamento ansioso, demonstrava priorizar o caderno, o livro, a caneta e não a lição.

A capacidade de realização no mundo físico, representada pela ação de Marta, precisa da ligação com a parte espiritual, representada por Maria, que escuta as orientações de Jesus, para atingir sua finalidade plena. Segundo o dizer de Haroldo Dutra Dias,  precisamos desenvolver o coração de Maria e as mãos de Marta.


O calendário amigo, na virada de mais um ano, convida a pensar.
O que tem norteado seu planejamento? O que é realmente importante?
Quais as suas perspectivas, objetivos e sonhos para o próximo período de tempo?


Leia também, neste Blog, as postagens “Por que Deus criou a nós e o Universo?” e “Vigiai e Orai”.


Bons estudos, com nossos votos de um Feliz 2020!
Carla e Hendrio


Referências Bibliográficas

[1] KARDEC, Allan. “O Evangelho Segundo do Espiritismo”, 97ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987, cap. XVI, item 12.
[2] “Dicionário On Line de Português”. Disponível em: https://www.dicio.com.br/finalidade/ e https://www.dicio.com.br/existencia/ Acesso em 31.12.2019.
[3]  FRANCO, Divaldo P. “Árdua Ascensão”, Pelo Espírito Victor Hugo, 6ª ed, Salvador: LEAL, 1999, cap. 4, 2ª parte, trecho.
[4] KARDEC, Allan. “O Livro dos Espíritos”, 66ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1987, questões 115, 132, 572, 573, 559.
[5] KARDEC, Allan. “Revista Espírita. Setembro de 1863”, Tradução de Evandro Noleto Bezerra. Questões e Problemas Sobre a Expiação e a Prova. Disponível em: https://www.febnet.org.br/blog/geral/pesquisas/downloads-material-completo/ Acesso em 31.12.2019.
[6] FRANCO, Divaldo P. “Filho de Deus”, Pelo Espírito Joanna de Ângelis, 1ª ed. Salvador: LEAL, 1986, cap. 11.

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