Somos Espíritos perfectíveis, porém ainda imperfeitos, e cometemos erros, pelos quais somos responsáveis de maneira proporcional ao nosso esclarecimento (“O Livro dos Espíritos”, questão 637). Ciente disso, Deus concede a graça de uma porta aberta para o arrependimento (“O Livro dos Espíritos”, questão 171), e daí a finalidade da reencarnação, abordada em “O Livro dos Espíritos”, capítulo IV, especialmente à questão 167. O estado evolutivo de um planeta é a média evolutiva dos habitantes, dos dois lados da vida, daquele mesmo orbe. Melhorando-nos, faremos o próprio planeta evoluir. Nossos erros, como os demais desafios que enfrentamos em nossas vidas, podem ser vistos como oportunidades de aprendizado ou como “castigos”. A primeira forma permitirá que aprendamos com os erros, superando-os, enquanto que a segunda poderá implicar nova ocorrência de problemas e erros similares, até decidirmos encará-los da primeira maneira.
Allan Kardec pontua, na 1ª parte do capítulo VII da obra “O Céu e o Inferno”, os passos para um efetivo afastamento do erro: arrependimento, expiação e reparação.
Nos estudos doutrinários, é necessário percebermos e evitarmos “pequenos” erros, como, por exemplo:
Relevante, outrossim, lembrar que o termo “pecado”, originado das palavras hamartia do grego e peccatu do latim, significava, meramente, erro, como o que se comete ao enganar-se em um caminho para determinado local, sem conotação de ofensa a Deus ou indução à sensação de culpa. As vibrações da culpa e do remorso podem nos atrasar a evolução, por não nos perdoarmos, travando nossa própria marcha, como André Luiz esclarece em duas seções da obra "Evolução em Dois Mundos": 1ª parte, capítulo 16; e 2ª parte, capítulo 19.
Leia, também, as postagens “Espiritismo e Internet”, “Muitas Moradas” e “Pecado — Hamartia — Peccatu”, neste blog.
Allan Kardec pontua, na 1ª parte do capítulo VII da obra “O Céu e o Inferno”, os passos para um efetivo afastamento do erro: arrependimento, expiação e reparação.
Nos estudos doutrinários, é necessário percebermos e evitarmos “pequenos” erros, como, por exemplo:
- Em estudos e palestras, citar, muitas vezes de maneira inconsciente, Jesus e Deus de forma indistinta, evidenciando a presença íntima de resquícios de itens do Credo de Niceia em desacordo não só com a Doutrina Espírita, mas com diversas citações evangélicas, como Marcos 10:18, João 14:16 etc.;
- Fazer afirmativas, supostamente da Codificação Espírita ou de autores de reconhecida colaboração em obras subsidiárias, sem preocupação em ser conferida a fonte e exatidão das assertivas. Dessa forma, afirmações nunca proferidas por tais autores ou mesmo ideias contrárias ao Espiritismo são propagadas sob um falso respaldo, e prestando um desserviço aos corretos ensino e divulgação doutrinários;
- Citar obras de Francisco Cândido Xavier como sendo de autoria dele, sem referência alguma aos autores do Mundo Espiritual, em contradição com tudo que Chico Xavier sempre afirmou e reforçando mais o ídolo, em detrimento do brilhante exemplo de humildade e dedicação apresentado por esse apóstolo;
- Sem análise mais apurada, encaminhar e/ou citar mensagens, as quais, embora atribuídas a Espíritos de escol, anunciam calamidades iminentes, em mensagens destituídas de palavras de consolo e esperança. Espíritos de maior elevação moral, em suas comunicações, sempre buscam nossa elevação.
Relevante, outrossim, lembrar que o termo “pecado”, originado das palavras hamartia do grego e peccatu do latim, significava, meramente, erro, como o que se comete ao enganar-se em um caminho para determinado local, sem conotação de ofensa a Deus ou indução à sensação de culpa. As vibrações da culpa e do remorso podem nos atrasar a evolução, por não nos perdoarmos, travando nossa própria marcha, como André Luiz esclarece em duas seções da obra "Evolução em Dois Mundos": 1ª parte, capítulo 16; e 2ª parte, capítulo 19.
Leia, também, as postagens “Espiritismo e Internet”, “Muitas Moradas” e “Pecado — Hamartia — Peccatu”, neste blog.
Bons estudos!
Carla e Hendrio
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