O organismo influencia na vida do Espírito encarnado, na medida em que permite ou não o livre exercício das faculdades da alma. Esclarecem os Espíritos Superiores, em resposta à questão 369 de "O Livro dos Espíritos"[1], que "a manifestação (da alma) se acha subordinada ao desenvolvimento e ao grau de perfeição desses mesmos órgãos, como a excelência de um trabalho está subordinada à qualidade da ferramenta."
Bezerra de Menezes reforça essa ideia ao expor, na obra "A Loucura sob Novo Prisma"[2], que: "O corpo é simples meio de pôr a alma em relação com o mundo externo, ligando-se-lhe pelo perispírito. (...) Logo, a função do corpo, em geral, e dos seus órgãos, em particular, é de simples aparelho ou instrumento da alma, pois que cessa desde que esta se retire. Entretanto, embora o corpo não dê nem tire à alma influência alguma, influi poderosamente, como instrumento, bem ou mal aparelhado, são ou doentio, sobre o desempenho das funções anímicas."
No mesmo diapasão, ressaltando que é o Espírito quem comanda o corpo, André Luiz, na obra "Evolução em dois mundos"[3], esclarece: "Com o transcurso dos evos, surpreendemos as células como princípios inteligentes de feição rudimentar, a serviço do princípio inteligente em estágio mais nobre nos animais superiores e nas criaturas humanas, renovando-se continuamente, no corpo físico e no corpo espiritual, em modulações vibratórias diversas, conforme a situação da inteligência que as senhoreia, depois do berço ou depois do túmulo. (...) Articulam-se em múltiplas formas, adaptando-se às funções que lhes competem, no veículo de manifestação da criatura que temporariamente as segrega, à maneira de peças eletromagnéticas inteligentes, em máquina eletromagnética superinteligente, atendendo com precisão matemática aos apelos da mente, assemelhando-se, de certo modo, no organismo, aos milhões de átomos que constituem harmonicamente as cordas de um piano, acionadas pelos martelos minúsculos dos nervos, ao impacto das teclas que podemos simbolizar nos fulcros energéticos do córtice encefálico, movimentado e controlado pelo Espírito, através do centro coronário que sustenta a conjunção da vida mental com a forma organizada em que ela própria se expressa."
O mesmo pensamento, também expresso por André Luiz, agora na obra "Mecanismos da Mediunidade"[4], é o que segue: "Compreendendo-se o envoltório psicossomático por templo da alma, estruturado em bilhões de células a se caracterizarem por atividade incessante, é natural imaginemos cada centro de força e cada órgão por departamentos de trabalho, interdependentes entre si, não obstante o caráter autônomo atribuível a cada um. Semelhantes peças, no entanto, obedecem ao comando mental, sediado no cérebro, que lhes mantém a coesão e o equilíbrio, por intermédio das oscilações inestancáveis do pensamento."
Por fim, vale a pena considerar que o organismo não oferece apenas limitações, pois ainda não desenvolvemos todo o seu potencial, conforme nos esclarece o instrutor Calderaro, na obra "No Mundo Maior"[5]: "Nos lobos frontais, André, exteriorização fisiológica de centros perispiríticos importantes, repousam milhões de células, à espera, para funcionar, do esforço humano no setor da espiritualização. Nenhum homem, dentre os mais arrojados pensadores da Humanidade, desde o pretérito até os nossos dias, logrou jamais utilizá-las na décima parte. São forças de um campo virgem, que a alma conquistará, não somente em continuidade evolutiva, senão também a golpes de auto-educação, de aprimoramento moral e de elevação sublime; tal serviço, meu amigo, só a fé vigorosa e reveladora pode encetar, como indispensável lâmpada vanguardeira do progresso individual."
André Luiz nos orienta a cuidar do corpo físico, sendo suas palavras as seguintes, na obra "Agenda Cristã"[6]: "Utilize o corpo físico para recolher as bênçãos da vida Mais Alta, enquanto suas peças se ajustam harmoniosamente. O vaso que reteve essências sublimes ainda espalha perfume, depois de abandonado."
Veja também o texto sobre O Corpo Físico, neste blog.
Bons estudos!
Carla e Hendrio
1. KARDEC, Allan. "O Livro dos Espíritos". 66ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB: 1987.
2. MENEZES, Adolfo Bezerra de. "A Loucura sob Novo Prisma". 13ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Capítulo 2.
3. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. "Evolução em dois mundos". Pelo Espírito André Luiz. 14ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB, 1995. Capítulo 5.
4. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. "Mecanismos da Mediunidade". Pelo Espírito André Luiz. 14ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB, 1995. Capítulo 22.
5. XAVIER, Francisco Cândido. "No Mundo Maior". Pelo Espírito André Luiz. 20ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB, 1995. Capítulo 9.
6. XAVIER, Francisco Cândido. "Agenda Cristã". Pelo Espírito André Luiz. 41ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB, 2004. Capítulo 14.
Bezerra de Menezes reforça essa ideia ao expor, na obra "A Loucura sob Novo Prisma"[2], que: "O corpo é simples meio de pôr a alma em relação com o mundo externo, ligando-se-lhe pelo perispírito. (...) Logo, a função do corpo, em geral, e dos seus órgãos, em particular, é de simples aparelho ou instrumento da alma, pois que cessa desde que esta se retire. Entretanto, embora o corpo não dê nem tire à alma influência alguma, influi poderosamente, como instrumento, bem ou mal aparelhado, são ou doentio, sobre o desempenho das funções anímicas."
No mesmo diapasão, ressaltando que é o Espírito quem comanda o corpo, André Luiz, na obra "Evolução em dois mundos"[3], esclarece: "Com o transcurso dos evos, surpreendemos as células como princípios inteligentes de feição rudimentar, a serviço do princípio inteligente em estágio mais nobre nos animais superiores e nas criaturas humanas, renovando-se continuamente, no corpo físico e no corpo espiritual, em modulações vibratórias diversas, conforme a situação da inteligência que as senhoreia, depois do berço ou depois do túmulo. (...) Articulam-se em múltiplas formas, adaptando-se às funções que lhes competem, no veículo de manifestação da criatura que temporariamente as segrega, à maneira de peças eletromagnéticas inteligentes, em máquina eletromagnética superinteligente, atendendo com precisão matemática aos apelos da mente, assemelhando-se, de certo modo, no organismo, aos milhões de átomos que constituem harmonicamente as cordas de um piano, acionadas pelos martelos minúsculos dos nervos, ao impacto das teclas que podemos simbolizar nos fulcros energéticos do córtice encefálico, movimentado e controlado pelo Espírito, através do centro coronário que sustenta a conjunção da vida mental com a forma organizada em que ela própria se expressa."
O mesmo pensamento, também expresso por André Luiz, agora na obra "Mecanismos da Mediunidade"[4], é o que segue: "Compreendendo-se o envoltório psicossomático por templo da alma, estruturado em bilhões de células a se caracterizarem por atividade incessante, é natural imaginemos cada centro de força e cada órgão por departamentos de trabalho, interdependentes entre si, não obstante o caráter autônomo atribuível a cada um. Semelhantes peças, no entanto, obedecem ao comando mental, sediado no cérebro, que lhes mantém a coesão e o equilíbrio, por intermédio das oscilações inestancáveis do pensamento."
Por fim, vale a pena considerar que o organismo não oferece apenas limitações, pois ainda não desenvolvemos todo o seu potencial, conforme nos esclarece o instrutor Calderaro, na obra "No Mundo Maior"[5]: "Nos lobos frontais, André, exteriorização fisiológica de centros perispiríticos importantes, repousam milhões de células, à espera, para funcionar, do esforço humano no setor da espiritualização. Nenhum homem, dentre os mais arrojados pensadores da Humanidade, desde o pretérito até os nossos dias, logrou jamais utilizá-las na décima parte. São forças de um campo virgem, que a alma conquistará, não somente em continuidade evolutiva, senão também a golpes de auto-educação, de aprimoramento moral e de elevação sublime; tal serviço, meu amigo, só a fé vigorosa e reveladora pode encetar, como indispensável lâmpada vanguardeira do progresso individual."
André Luiz nos orienta a cuidar do corpo físico, sendo suas palavras as seguintes, na obra "Agenda Cristã"[6]: "Utilize o corpo físico para recolher as bênçãos da vida Mais Alta, enquanto suas peças se ajustam harmoniosamente. O vaso que reteve essências sublimes ainda espalha perfume, depois de abandonado."
Veja também o texto sobre O Corpo Físico, neste blog.
Bons estudos!
Carla e Hendrio
1. KARDEC, Allan. "O Livro dos Espíritos". 66ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB: 1987.
2. MENEZES, Adolfo Bezerra de. "A Loucura sob Novo Prisma". 13ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2007. Capítulo 2.
3. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. "Evolução em dois mundos". Pelo Espírito André Luiz. 14ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB, 1995. Capítulo 5.
4. XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. "Mecanismos da Mediunidade". Pelo Espírito André Luiz. 14ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB, 1995. Capítulo 22.
5. XAVIER, Francisco Cândido. "No Mundo Maior". Pelo Espírito André Luiz. 20ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB, 1995. Capítulo 9.
6. XAVIER, Francisco Cândido. "Agenda Cristã". Pelo Espírito André Luiz. 41ª ed. Rio de Janeiro: RJ, FEB, 2004. Capítulo 14.
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