Iniciaremos o presente capítulo, recordando a assertiva do instrutor Albério de que «a mente permanece na base de todos os fenômenos mediúnicos».
Assim sendo, evidencia-se e se avulta, sobremodo, a responsabilidade de todos nós, especialmente dos médiuns, nos labores evolutivos de cada dia.
Estudemos, com simplicidade e clareza, o problema mental.
Assim como a ingestão de certos alimentos ou de bebidas alcoólicas ocasiona, fatalmente, a modificação do nosso hálito, alcançando o olfato das pessoas que próximas estiverem, do mesmo modo os nossos pensamentos criam o fenômeno psíquico do «hálito mental», equivalente à natureza das forças que emitimos ou assimilamos. Teremos, então, um «hálito mental» desagradável e nocivo ou agradável e benéfico.
O hálito bucal será determinado pelo tipo de alimentação ou de bebida que ingerirmos.
O «hálito mental» será, a seu turno, determinado pelo tipo dos nossos pensamentos.
O nosso ambiente psíquico será, assim, inexoravelmente determinado pelas forças mentais que projetamos através do pensamento, da palavra, da atitude, do ideal que esposamos.
O ambiente psíquico de uma pessoa, de maus hábitos ou de hábitos salutares, será notado, sentido pelos Espíritos e pelos encarnados, quando dotados de vidência ou forem sensitivos.
Ao nos aproximarmos de pessoa encolerizada, ou que conduza no coração, mesmo em silêncio, aflitivas preocupações, notaremos o seu «hálito mental», do mesmo modo que notaremos o «hálito bucal» de quem tomou um copo de vinho ou mastigou uma cebola.
Assim sendo, evidencia-se e se avulta, sobremodo, a responsabilidade de todos nós, especialmente dos médiuns, nos labores evolutivos de cada dia.
Estudemos, com simplicidade e clareza, o problema mental.
Assim como a ingestão de certos alimentos ou de bebidas alcoólicas ocasiona, fatalmente, a modificação do nosso hálito, alcançando o olfato das pessoas que próximas estiverem, do mesmo modo os nossos pensamentos criam o fenômeno psíquico do «hálito mental», equivalente à natureza das forças que emitimos ou assimilamos. Teremos, então, um «hálito mental» desagradável e nocivo ou agradável e benéfico.
O hálito bucal será determinado pelo tipo de alimentação ou de bebida que ingerirmos.
O «hálito mental» será, a seu turno, determinado pelo tipo dos nossos pensamentos.
O nosso ambiente psíquico será, assim, inexoravelmente determinado pelas forças mentais que projetamos através do pensamento, da palavra, da atitude, do ideal que esposamos.
O ambiente psíquico de uma pessoa, de maus hábitos ou de hábitos salutares, será notado, sentido pelos Espíritos e pelos encarnados, quando dotados de vidência ou forem sensitivos.
Ao nos aproximarmos de pessoa encolerizada, ou que conduza no coração, mesmo em silêncio, aflitivas preocupações, notaremos o seu «hálito mental», do mesmo modo que notaremos o «hálito bucal» de quem tomou um copo de vinho ou mastigou uma cebola.
*
As idéias são criações do nosso Espírito.
Criações incessantes, ininterruptas, que se projetam no Espaço e no Tempo, adquirindo forma, movimento, direção e tonalidades equivalentes à natureza, superior ou inferior, das idéias criadas.
Um pensamento, que expresse desejos ou objetivos, veiculado poderosamente por nosso Espírito, poderá até ser fotografado.
Poderá, inclusive, ser visto pelos médiuns videntes ou percebido pelos médiuns sensitivos.
O nosso campo mental é, pois, inteiramente devassável pelos Espíritos e até pelos encarnados.
Considerando, por oportuna, a observação de Paulo de Tarso de que «estamos cercados por uma nuvem de testemunhas», somos compelidos a medir e pensar, na balança consciencial, as sérias responsabilidades que decorrem do conhecimento que já temos de tais verdades. Isso porque tais criações determinarão, inevitavelmente, o tipo e o caráter de nossas companhias espirituais, em virtude das vibrações compensadas.
Uma mente invigilante atrairá entidades infelizes, vampirizadoras, porque certos Espíritos profundamente materializados, arraigados, ainda, às paixões inferiores, nutrem-se, alimentam-se dessas substâncias produzidas pela mente irresponsável ou deseducada.
Ser médium é algo de sublime, determinando tacitamente o imperativo da realização interior, a necessidade de o indivíduo conquistar a si mesmo pela superação das qualidades negativas.
Ser médium é investir-se a criatura de sagrada responsabilidade perante Deus e a própria consciência, uma vez que é ser intérprete do pensamento das esferas espirituais, medianeiro entre o Céu e a Terra.
Convenhamos que será muito difícil aos Mensageiros Celestes utilizarem-se, de modo permanente, de companheiros encarnados sem a mais leve noção de responsabilidade, negligentes no cumprimento dos deveres morais, impontuais, inteiramente alheios ao imperativo da própria renovação para o Bem, ou, ainda, inclinados à exploração inferior.
A este respeito, ouçamos a palavra de Emmanuel:
"O perfume conservado no frasco de cristal puro não será o mesmo, quando transportado num vaso guarnecido de lodo."
Poderão os Bons Espíritos, reconheçamos, comunicar-se algumas vezes.
Poderão transpor barreiras vibratórias e superar obstáculos da mente irresponsável, para estender benefícios aos estropiados do caminho.
Poderão, ainda, extrair notas harmoniosas de mal cuidado instrumento, exaltando, assim, o Poder e a Glória, o Amor e a Sabedoria do Senhor da Vida.
Todavia, cumpre-nos admitir, dificilmente tornarão eles, os Grandes Instrutores, por medianeiro definitivo para as grandes realizações do Cristo o médium que vê, apenas, na sua faculdade, espetaculoso meio de produzir fenômenos, sem finalidade educativa para si e para os outros.
A discriminação e importância do problema mental poderão, talvez, ser melhor entendidas mediante o gráfico organizado para o estudo e análise do tema "criações mentais":
Criações incessantes, ininterruptas, que se projetam no Espaço e no Tempo, adquirindo forma, movimento, direção e tonalidades equivalentes à natureza, superior ou inferior, das idéias criadas.
Um pensamento, que expresse desejos ou objetivos, veiculado poderosamente por nosso Espírito, poderá até ser fotografado.
Poderá, inclusive, ser visto pelos médiuns videntes ou percebido pelos médiuns sensitivos.
O nosso campo mental é, pois, inteiramente devassável pelos Espíritos e até pelos encarnados.
Considerando, por oportuna, a observação de Paulo de Tarso de que «estamos cercados por uma nuvem de testemunhas», somos compelidos a medir e pensar, na balança consciencial, as sérias responsabilidades que decorrem do conhecimento que já temos de tais verdades. Isso porque tais criações determinarão, inevitavelmente, o tipo e o caráter de nossas companhias espirituais, em virtude das vibrações compensadas.
Uma mente invigilante atrairá entidades infelizes, vampirizadoras, porque certos Espíritos profundamente materializados, arraigados, ainda, às paixões inferiores, nutrem-se, alimentam-se dessas substâncias produzidas pela mente irresponsável ou deseducada.
Ser médium é algo de sublime, determinando tacitamente o imperativo da realização interior, a necessidade de o indivíduo conquistar a si mesmo pela superação das qualidades negativas.
Ser médium é investir-se a criatura de sagrada responsabilidade perante Deus e a própria consciência, uma vez que é ser intérprete do pensamento das esferas espirituais, medianeiro entre o Céu e a Terra.
Convenhamos que será muito difícil aos Mensageiros Celestes utilizarem-se, de modo permanente, de companheiros encarnados sem a mais leve noção de responsabilidade, negligentes no cumprimento dos deveres morais, impontuais, inteiramente alheios ao imperativo da própria renovação para o Bem, ou, ainda, inclinados à exploração inferior.
A este respeito, ouçamos a palavra de Emmanuel:
"O perfume conservado no frasco de cristal puro não será o mesmo, quando transportado num vaso guarnecido de lodo."
Poderão os Bons Espíritos, reconheçamos, comunicar-se algumas vezes.
Poderão transpor barreiras vibratórias e superar obstáculos da mente irresponsável, para estender benefícios aos estropiados do caminho.
Poderão, ainda, extrair notas harmoniosas de mal cuidado instrumento, exaltando, assim, o Poder e a Glória, o Amor e a Sabedoria do Senhor da Vida.
Todavia, cumpre-nos admitir, dificilmente tornarão eles, os Grandes Instrutores, por medianeiro definitivo para as grandes realizações do Cristo o médium que vê, apenas, na sua faculdade, espetaculoso meio de produzir fenômenos, sem finalidade educativa para si e para os outros.
A discriminação e importância do problema mental poderão, talvez, ser melhor entendidas mediante o gráfico organizado para o estudo e análise do tema "criações mentais":
Segundo depreendemos do diagrama acima, adaptado de acordo com os conceitos e esclarecimentos do instrutor Albério, o nosso Espírito tem a propriedade de criar formas, situações, coisas e paisagens, sendo-nos facultado, portanto, influenciar, benéfica ou maleficamente, a nós e aos outros.
Tem o nosso Espírito não apenas a faculdade de realizar tais criações.
Tem-na também para dar-lhes vida ou destruí-las.
Os chamados "clichês astrais", referidos pelos estudiosos da Ciência Espírita, abonam esta informação.
Cenas violentas, tais como assassínios etc., poderão permanecer durante longos anos no cenário da luta, até enquanto as suas personagens lhes derem vida, pela projeção mental.
O ruído dessas lutas pode ser ouvido pelos médiuns audientes.
Quando a luz do esclarecimento felicitar o coração dos protagonistas, os tais "clichês astrais" desaparecerão. Deixarão de existir, serão destruídos, porque cessaram as energias que lhes davam vida.
O médium não-evangelizado, irresponsável, será, via de regra, um permanente criador de imagens deprimentes, a constituírem verdadeira "ponte magnética", pela qual terão acesso as entidades perturbadoras.
A prática do Evangelho e o conhecimento da Doutrina Espírita, pura e simples, sem qualquer formalidade, sem exorcismos ou aparatos, sem coadjuvantes físicos de qualquer espécie, serão recursos salutares que, instruindo o médium e estendendo-lhe ao coração as noções de fraternidade, transformar-lhe-ão o ambiente psíquico, assegurando-lhe, em caráter definitivo, uma série de vantagens, tais como:
a) — Paz interior.
b) — Valiosas amizades espirituais.
c) — Defesa contra a incursão de entidades da sombra.
d) — Crédito de confiança dos Espíritos Superiores.
e) — Iluminação própria.
f) — Outorga de tarefas de maior valia no serviço do Senhor.
Sim, outorga de novos encargos no campo do mediunismo edificante.
Ouçamos, mais uma vez, o pensamento de Emmanuel:
"O sábio não poderá tomar uma criança para confidente, embora a criança, invariavelmente, detenha consigo tesouros de pureza e simplicidade que o sábio desconhece."
Referindo-se, ainda, à necessidade de o médium estudar e devotar-se ao bem, assegura também o respeitável Espírito:
"A ignorância poderá produzir indiscutíveis e belos fenômenos, mas só a noção de responsabilidade, a consagração sistemática ao progresso de todos, a bondade e o conhecimento conseguem materializar na Terra os monumentos definitivos da felicidade humana."
Quando o médium se despoja de tudo quanto representa irresponsabilidade, o seu ambiente psíquico se consolida.
O seu «hálito mental» se exterioriza mediante expressões edificantes e com tonalidades maravilhosas.
E, como, segundo a afirmativa do Divino Amigo, "àquele que mais tem, mais lhe será dado", o médium sincero e de boa vontade, mesmo que tenha pouca instrução, conseguirá, sem dúvida, iluminado pela fé e pelo amor, sublimar os pensamentos, enriquecendo a mente de tesouros morais e culturais, convertendo-se, por fim, num medianeiro cristão para o serviço de intercâmbio com o Plano Superior.
Tem o nosso Espírito não apenas a faculdade de realizar tais criações.
Tem-na também para dar-lhes vida ou destruí-las.
Os chamados "clichês astrais", referidos pelos estudiosos da Ciência Espírita, abonam esta informação.
Cenas violentas, tais como assassínios etc., poderão permanecer durante longos anos no cenário da luta, até enquanto as suas personagens lhes derem vida, pela projeção mental.
O ruído dessas lutas pode ser ouvido pelos médiuns audientes.
Quando a luz do esclarecimento felicitar o coração dos protagonistas, os tais "clichês astrais" desaparecerão. Deixarão de existir, serão destruídos, porque cessaram as energias que lhes davam vida.
O médium não-evangelizado, irresponsável, será, via de regra, um permanente criador de imagens deprimentes, a constituírem verdadeira "ponte magnética", pela qual terão acesso as entidades perturbadoras.
A prática do Evangelho e o conhecimento da Doutrina Espírita, pura e simples, sem qualquer formalidade, sem exorcismos ou aparatos, sem coadjuvantes físicos de qualquer espécie, serão recursos salutares que, instruindo o médium e estendendo-lhe ao coração as noções de fraternidade, transformar-lhe-ão o ambiente psíquico, assegurando-lhe, em caráter definitivo, uma série de vantagens, tais como:
a) — Paz interior.
b) — Valiosas amizades espirituais.
c) — Defesa contra a incursão de entidades da sombra.
d) — Crédito de confiança dos Espíritos Superiores.
e) — Iluminação própria.
f) — Outorga de tarefas de maior valia no serviço do Senhor.
Sim, outorga de novos encargos no campo do mediunismo edificante.
Ouçamos, mais uma vez, o pensamento de Emmanuel:
"O sábio não poderá tomar uma criança para confidente, embora a criança, invariavelmente, detenha consigo tesouros de pureza e simplicidade que o sábio desconhece."
Referindo-se, ainda, à necessidade de o médium estudar e devotar-se ao bem, assegura também o respeitável Espírito:
"A ignorância poderá produzir indiscutíveis e belos fenômenos, mas só a noção de responsabilidade, a consagração sistemática ao progresso de todos, a bondade e o conhecimento conseguem materializar na Terra os monumentos definitivos da felicidade humana."
Quando o médium se despoja de tudo quanto representa irresponsabilidade, o seu ambiente psíquico se consolida.
O seu «hálito mental» se exterioriza mediante expressões edificantes e com tonalidades maravilhosas.
E, como, segundo a afirmativa do Divino Amigo, "àquele que mais tem, mais lhe será dado", o médium sincero e de boa vontade, mesmo que tenha pouca instrução, conseguirá, sem dúvida, iluminado pela fé e pelo amor, sublimar os pensamentos, enriquecendo a mente de tesouros morais e culturais, convertendo-se, por fim, num medianeiro cristão para o serviço de intercâmbio com o Plano Superior.
*
Um Espírito inclinado à perversidade ou à turbulência, incorporando-se num médium espiritualizado, não resistirá ao suave, amoroso e fraterno envolvimento fluídico resultante do próprio estado psíquico do medianeiro, circunstância que, aliada à colaboração amiga do dirigente dos trabalhos e ao socorro dos protetores, facilitará a execução das reais finalidades do serviço mediúnico: levar, ao coração endurecido ou sofredor, o orvalho da bondade e da compreensão.
Quem ama, irradia forças benéficas e irresistíveis, em torno de si, envolvendo, salutarmente, os que dele se acham próximos.
O episódio do lobo de Gúbio, com Francisco de Assis, é expressivo.
Demonstra como a violência e a agressividade se estiolam, inermes, diante do incoercível e ilimitado poder do Amor.
A faculdade de, pelo pensamento, criarmos idéias e de, pela vontade, imprimirmos movimento e direção a tais idéias, abre prodigioso campo de fraternas realizações para a alma humana, encarnada ou desencarnada.
Com o Evangelho no coração e a Doutrina Espírita no entendimento poderemos, sem dúvida, promover o bem-estar, físico e psíquico, de quantos, realmente interessados na própria renovação, se tornarem objeto das nossas criações mentais.
E o que será não menos importante e fundamental: consolidaremos o próprio equilíbrio interior, correspondendo, assim, à confiança daqueles que, na Espiritualidade Mais Alta, aguardam a migalha da nossa boa vontade.
Quem ama, irradia forças benéficas e irresistíveis, em torno de si, envolvendo, salutarmente, os que dele se acham próximos.
O episódio do lobo de Gúbio, com Francisco de Assis, é expressivo.
Demonstra como a violência e a agressividade se estiolam, inermes, diante do incoercível e ilimitado poder do Amor.
A faculdade de, pelo pensamento, criarmos idéias e de, pela vontade, imprimirmos movimento e direção a tais idéias, abre prodigioso campo de fraternas realizações para a alma humana, encarnada ou desencarnada.
Com o Evangelho no coração e a Doutrina Espírita no entendimento poderemos, sem dúvida, promover o bem-estar, físico e psíquico, de quantos, realmente interessados na própria renovação, se tornarem objeto das nossas criações mentais.
E o que será não menos importante e fundamental: consolidaremos o próprio equilíbrio interior, correspondendo, assim, à confiança daqueles que, na Espiritualidade Mais Alta, aguardam a migalha da nossa boa vontade.
Martins Peralva
A respeito do tema, leia também, neste blog, as postagens “Penetração do pensamento pelos Espíritos”, “Faixas” e “Intuição”.
Bons estudos!
Carla e Hendrio
Referência:
PERALVA, M ."Estudando a Mediunidade". 12ª ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1987, capítulo III.
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