O Espírito protetor procura evitar que o seu protegido faça algo que lhe seja prejudicial por todas as formas que tem ao seu alcance, naturalmente respeitando o livre-arbítrio do seu protegido.
Corrobora essa assertiva o comentário de Kardec à questão 524 de “O Livro dos Espíritos” [1]: “Os Espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos por meio da voz da consciência, que fazem ressoar em nosso íntimo. Mas, como nem sempre ligamos a isso a devida importância, eles nos dão outros conselhos mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam. Examine cada um as diversas circunstâncias felizes ou infelizes de sua vida e verá que em muitas ocasiões recebeu conselhos, que nem sempre aproveitou, e que lhe teriam poupado muitos desgostos, se os tivesse escutado.”
Concluindo, a palavra inspirada do Espírito Meimei, em sua ternura característica, nos narra, na obra “Pão Nosso” [2], a história intitulada O Pequeno Aborrecimento, que ilustra bem a interferência do Espírito Protetor em nossas vidas.
“Um moço de boas maneiras, incapaz de ofender os que lhe buscavam o concurso amigo, sempre meditava na Vontade de Deus, disposto a cumpri-la.
“Certa vez, muito preocupado com o horário, aproximou-se de um pequeno ônibus, com a intenção de aproveitá-lo para a travessia de extenso trecho da cidade em que morava, mas, no momento exato em que o ia fazer, surgiu-lhe à frente um vizinho, que lhe prendeu a atenção para longa conversa.
“O rapaz consultava o relógio, de segundo a segundo, deixando perceber a pressa que o levava a movimentar-se rápido, mas o amigo, segurando-lhe o braço, parecia desvelar-se em transmitir-lhe todas as minudências de um caso absolutamente sem importância.
“Contrafeito com a insistência da conversação aborrecida e inútil, o jovem ouvia o companheiro, por espírito de gentileza, quando o veículo largou sem ele.
“Daí a alguns minutos, porém, correu inquietante a notícia.
“A máquina estava sendo guiada por um condutor embriagado e precipitara-se num despenhadeiro, espatifando-se.
“Ouvindo com paciência uma palestra incômoda, o moço fora salvo de triste desastre.
“O jovem refletiu sobre a ocorrência e chegou à conclusão de que, muitas vezes, a Vontade Divina se manifesta, em nosso favor, nas pequenas contrariedades do caminho, ajudando-nos a cumprir nossos mais simples deveres, e passou a considerar, com mais respeito e atenção, as circunstâncias inesperadas que nos surgem à frente, na esfera dos nossos deveres de cada dia.”
Leia também, neste blog, a postagem “Deus ajuda...”.
Bons estudos!
Carla e Hendrio
Referências:
1. KARDEC, Allan. “O Livro dos Espíritos”. 1ª ed. Comemorativa do Sesquicentenário (bolso). Rio de Janeiro: RJ, FEB: 2007. Questão 524.
2. XAVIER, Francisco Cândido. “Pai Nosso”. Pelo Espírito Meimei. 19.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB. Mensagem enviada pelo grupo de mensagens espíritas reflexaoespirita@yahoogrupos.com.br.
Corrobora essa assertiva o comentário de Kardec à questão 524 de “O Livro dos Espíritos” [1]: “Os Espíritos protetores nos ajudam com os seus conselhos por meio da voz da consciência, que fazem ressoar em nosso íntimo. Mas, como nem sempre ligamos a isso a devida importância, eles nos dão outros conselhos mais diretos, servindo-se das pessoas que nos cercam. Examine cada um as diversas circunstâncias felizes ou infelizes de sua vida e verá que em muitas ocasiões recebeu conselhos, que nem sempre aproveitou, e que lhe teriam poupado muitos desgostos, se os tivesse escutado.”
Concluindo, a palavra inspirada do Espírito Meimei, em sua ternura característica, nos narra, na obra “Pão Nosso” [2], a história intitulada O Pequeno Aborrecimento, que ilustra bem a interferência do Espírito Protetor em nossas vidas.
“Um moço de boas maneiras, incapaz de ofender os que lhe buscavam o concurso amigo, sempre meditava na Vontade de Deus, disposto a cumpri-la.
“Certa vez, muito preocupado com o horário, aproximou-se de um pequeno ônibus, com a intenção de aproveitá-lo para a travessia de extenso trecho da cidade em que morava, mas, no momento exato em que o ia fazer, surgiu-lhe à frente um vizinho, que lhe prendeu a atenção para longa conversa.
“O rapaz consultava o relógio, de segundo a segundo, deixando perceber a pressa que o levava a movimentar-se rápido, mas o amigo, segurando-lhe o braço, parecia desvelar-se em transmitir-lhe todas as minudências de um caso absolutamente sem importância.
“Contrafeito com a insistência da conversação aborrecida e inútil, o jovem ouvia o companheiro, por espírito de gentileza, quando o veículo largou sem ele.
“Daí a alguns minutos, porém, correu inquietante a notícia.
“A máquina estava sendo guiada por um condutor embriagado e precipitara-se num despenhadeiro, espatifando-se.
“Ouvindo com paciência uma palestra incômoda, o moço fora salvo de triste desastre.
“O jovem refletiu sobre a ocorrência e chegou à conclusão de que, muitas vezes, a Vontade Divina se manifesta, em nosso favor, nas pequenas contrariedades do caminho, ajudando-nos a cumprir nossos mais simples deveres, e passou a considerar, com mais respeito e atenção, as circunstâncias inesperadas que nos surgem à frente, na esfera dos nossos deveres de cada dia.”
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Bons estudos!
Carla e Hendrio
Referências:
1. KARDEC, Allan. “O Livro dos Espíritos”. 1ª ed. Comemorativa do Sesquicentenário (bolso). Rio de Janeiro: RJ, FEB: 2007. Questão 524.
2. XAVIER, Francisco Cândido. “Pai Nosso”. Pelo Espírito Meimei. 19.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB. Mensagem enviada pelo grupo de mensagens espíritas reflexaoespirita@yahoogrupos.com.br.
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